O almirante Cândido da Costa Aragão foi um dos símbolos da resistência ao golpe militar de 31 de março de 1964. Seu nome tem sido esquecido, tanto nas cerimônias e almanaques oficiais da Marinha, como em outros registros de circulação mais populares. Irônico, porque este homem foi conhecido, no início dos anos 1960 – os do governo Goulart –, como o almirante do povo e, certamente por isso, como o almirante vermelho. Morreu en 1998, como um anônimo, sem honras políticas ou militares.
Embora sua foto carregada nos braços dos marinheiros envolvidos na rebelião da Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil seja um dos símbolos mais fortes dos acontecimentos pré-golpe e esteja presente em várias publicações sóbre 1964, a vida de Aragão é praticamente desconhecida pela maioria dos brasileiros.
